Jorge Botelho foi reeleito
para novo mandato como presidente da AMAL – Comunidade Intermunicipal do
Algarve, tendo a seu lado na direção os vice-presidentes Osvaldo Gonçalves e
Rui André. A mobilidade rodoviária, o empreendedorismo, a sustentabilidade e a
descentralização de competências serão alguns dos assuntos mais prementes da
agenda da estrutura, em quatro anos que prometem ser de intenso trabalho.
Texto: Daniel Pina |
Fotografia: Daniel Pina
Conhecidos os resultados das Eleições Autárquicas de 1 de
outubro, houve que proceder, depois, à eleição da direção da AMAL – Comunidade
Intermunicipal do Algarve, com Jorge Botelho, edil de Tavira, a ser reconduzido
como representante dos 16 presidentes de câmara da região. Como
vice-presidentes terá, durante os próximos quatro anos, Osvaldo Gonçalves e Rui
André, respetivamente os presidentes das Câmaras Municipais de Alcoutim e
Monchique. Uma eleição feita por unanimidade através de voto secreto e sem
grandes surpresas, face ao trabalho desenvolvido nos quatro anos anteriores,
com a AMAL a desempenhar um papel importante em matérias como o combate à
prospeção e exploração de petróleo ao largo da costa algarvia, mas também na
transição entre o PO 21 e o CRESC ALGARVE 2020. “Fomos protagonistas e parceiros na
definição do modelo dos fundos comunitários e também contratualizámos com a
CCDR Algarve um valor avultado de verbas para desenvolver um conjunto de
projetos. A AMAL é uma voz que deve ser tida em conta porque, na prática,
reflete a visão dos autarcas para a região”, salienta Jorge Botelho.
Seguem-se quatro anos de intenso trabalho, de acordo com um
plano estratégico alinhado com a calendarização dos fundos comunitários que
chegarão através do Portugal 2020 e do CRESC 2020, para “não navegarmos à
descrição”, e que é para concretizar. “Estamos em permanente contato com o
poder central para que as coisas fluam mais rapidamente no terreno e é natural
que o cidadão comum se identifique mais facilmente com o seu presidente de
câmara municipal ou de junta de freguesia, porque foram esses que eles elegeram
diretamente. A questão da proximidade é fundamental, contudo, a AMAL trabalha
imenso nos bastidores, na articulação com as associações empresariais, as
direções regionais, a CCDR e o Governo”, frisa o responsável. “Quando são
matérias-chave, de maior relevância, até mais mediáticas, a AMAL assume um
protagonismo acrescido”.
Maior mediatismo é de esperar nos próximos anos para a Comunidade Intermunicipal do Algarve, mercê da sua estreita relação com os empreendedores, as associações empresariais e a Universidade do Algarve com vista a uma maior sustentabilidade da região 365 dias por ano. Outro projeto estruturante prende-se com a mobilidade e será a AMAL a lançar os concursos para as ligações rodoviárias entre as freguesias e os concelhos. “Por delegação de competências dos municípios, a AMAL será a Autoridade Metropolitana de Transportes e discutirá tudo o que diz respeito à ferrovia e aos modos cicláveis. A nossa vontade é que sejam dados passos mais rápidos para que os 16 municípios sejam um destino articulado”, refere Jorge Botelho.
Leia a entrevista completa em:
https://issuu.com/danielpina1975/docs/algarve_20informativo_20_23132
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