No dia 29 de maio teve lugar, pelas 11h30, no salão nobre dos Paços do Concelho de Portimão, a cerimónia de assinatura de um protocolo entre a Autarquia de Portimão e o Ministério da Justiça com vista à cedência de um terreno municipal para a construção das novas instalações do Departamento de Investigação Criminal de Portimão da Polícia Judiciária. A cerimónia foi presidida pela Ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, e contou com a presença edil Isilda Gomes; do Presidente do Conselho de Administração do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), Joaquim Carlos Pinto Rodrigues; e do Presidente da Assembleia Municipal de Portimão, João Vieira.
Joaquim Carlos Pinto Rodrigues apontou a relevância que este protocolo tem para o desenvolvimento do trabalho da Polícia Judiciária no Algarve e, nomeadamente, em Portimão, uma vez que as instalações onde esta opera atualmente no Município não possuem já as condições apropriadas. Referiu que o terreno é perfeitamente adequado a receber os novos edifícios da Polícia Judiciária, uma vez que está muito bem localizado e servido de boas acessibilidades, na confluência de duas das principais avenidas de Portimão.


Por sua vez, Isilda Gomes afirmou que, apesar da cedência do terreno à Polícia Judiciária significar que a autarquia abdica de um ativo com um valor patrimonial elevado, não houve qualquer tipo de dúvida de que esta era a posição que melhor servia os interesses dos munícipes. “Portimão e o Algarve são a montra do país e, como tal, um aspeto tão importante como a segurança não pode ser descurado. Esta é uma das grandes prioridades dos turistas que nos visitam, é aliás uma das razões porque os números de turistas no Algarve sobem ano após ano”, frisou Isilda Gomes.
Esta mensagem foi reforçada pela Ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, garantindo que o processo de cooperação entre o poder central e a autarquia foi exemplar. “A Polícia Judiciária é, como se sabe, a mais importante estrutura de combate ao crime em Portugal e uma marca de confiança dos cidadãos portugueses. Contudo, enfrenta a cada dia desafios mais difíceis, como são a possível ameaça terrorista, o aumento do cibercrime ou a crescente complexidade dos crimes económicos. Urge, pois, reforçar os meios de que dispõe, sendo que, de facto, as instalações do Departamento de Investigação Criminal de Portimão já não eram adequadas”, indicou a governante. À cerimónia de assinatura do protocolo seguiu-se uma visita ao terreno onde ficarão as novas instalações, localizado na zona da Raminha, com acesso pela Avenida Paul Harris.