O Centro Hospitalar e Universitário do Algarve foi aprovado em Conselho de Ministros no dia 20 de julho, passando a agregar os Hospitais de Faro, Portimão e Lagos, bem como o Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul e um centro de investigação ligado à Universidade do Algarve. Sensivelmente um mês e meio após a tomada de posse, Ana Paula Gonçalves, presidente do Conselho de Administração do CHUA, explicou ao Algarve Informativo o que este novo formato implica na gestão do dia-a-dia e, acima de tudo, que benefícios traz para os utentes.

Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina

Foi a 20 de julho do corrente ano que o Governo deu a luz verde para o nascimento do Centro Hospitalar e Universitário do Algarve (CHUA), que será composto por quatro polos: duas unidades hospitalares, uma em Portimão/Lagos e outra em Faro; o Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul, situado em São Brás de Alportel; e um polo de investigação e de ligação com a Universidade do Algarve. O objetivo é aumentar a atratividade do CHUA para que possa receber mais médicos, enfermeiros e outros técnicos de saúde e, em simultâneo, reforçar a ligação à Universidade do Algarve, fortalecendo e potencializando o seu Mestrado de Medicina para poder oferecer aos profissionais de saúde uma oportunidade de crescer também no plano de investigação e, dessa maneira, criar uma estrutura hospitalar forte, atrativa e dinâmica. O Decreto-Lei publicado em Diário da República a 23 de agosto estipula igualmente a colaboração com o Centro Académico de Investigação e Formação Biomédica do Algarve, criado pela Portaria n.º 75/2016 de 8 de abril, visando atingir a excelência de cuidados através do desenvolvimento da investigação, da formação e a melhoria contínua dos cuidados de saúde.
Para presidir ao Conselho de Administração da nova estrutura foi nomeada pela tutela, a 1 de setembro, Ana Paula Gonçalves, que terá a seu lado, como vogais executivos, o médico-cirurgião Mahomede Americano, a médica Helena Leitão, a enfermeira Filomena Martins e o economista e antigo vice-presidente da Câmara Municipal de Loulé, Hugo Nunes. E, respondendo ao que o «U» de «Universitário» traz de novo em relação ao anterior Centro Hospitalar do Algarve (CHA), Ana Paula Gonçalves lembra que o Hospital e a Universidade do Algarve já vinham colaborando em diversas áreas há vários anos. “Este novo modelo permite a consolidação dessa experiência e dar uma maior visibilidade pública a uma ligação que já existia, mas que se pretende que atinja uma maior dimensão. É simplesmente o culminar de um processo que se iniciou quando foi criado o Mestrado Integrado em Medicina na Universidade do Algarve, pois, a partir desse momento, sempre demos apoio, não só no ensino médico, mas também no ensino de enfermagem e de técnicos de diagnóstico e terapêutica”, explica a entrevistada.

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