O objetivo passa por posicionar o Algarve como um destino de eleição para a prática de turismo ativo e, durante o evento, a ATA teve a oportunidade de reunir com diversos operadores turísticos internacionais da especialidade, bem como de assistir a vários seminários dedicados à temática, onde foram abordadas, entre outras, questões como o atual perfil e as motivações do turista de turismo ativo; as principais tendências que se verificam neste mercado (com destaque para a importância de desenvolvimento de um turismo sustentável); a apresentação de estratégias e de posicionamentos desejáveis para as empresas de animação turística que se dedicam a este nicho.
Neste contexto, a participação neste evento permitiu à ATA fortalecer o seu know-how em relação a este produto e ao visitante que o procura. Dado o elevado potencial de crescimento deste segmento na região, a aposta no turismo ativo por parte da ATA tem vindo a crescer nos últimos anos, como forma estratégica de aumentar o número de turistas nas épocas intermédias e baixa, uma vez que este tipo de turista evita a época alta. “Se queremos captar mais turistas durante a época baixa, temos de continuar a trabalhar na promoção da região junto destes nichos de mercado e deste tipo de turista off season”, entende Dora Coelho, diretora executiva da ATA. “O feedback que obtivemos foi muito positivo e com alguma surpresa à mistura por parte de alguns operadores que ainda viam o Algarve apenas como um destino de férias de Verão”, acrescentou.
Para além do Algarve, representado pela ATA e pela Associação Rota Vicentina, a presença nacional fez-se notar também neste World Travel Adventure Summit através da participação de outros destinos como os Açores e de algumas empresas dedicadas a este tipo de turismo. “É importante que haja uma presença cada vez mais forte e representativa de Portugal neste tipo de ações dedicadas ao turismo ativo, uma vez que são muitas e diversificadas (mas ainda desconhecidas) as valências e as potencialidades que o nosso país tem para oferecer nesta área, de norte a sul e também nas ilhas”, afirma Dora Coelho, defendendo uma concertação de esforços, de forma a que todas as regiões pudessem estar representadas numa próxima edição deste evento e em outras iniciativas semelhantes.