O Município de Silves foi um dos finalistas no concurso «Município do Ano – Região Algarve». A entrega dos prémios decorreu no Fundão e contou com a presença do reitor da Universidade do Minho, do presidente da plataforma UM – Cidades, bem como de representantes das autarquias que se encontravam nomeadas. “É para nós uma imensa honra poder estar entre os municípios nacionais com projetos que revelam excelência e saber fazer, nomeadamente entre os quatro municípios algarvios que também estavam nomeados: Alcoutim, Portimão e Vila do Bispo”, disse Rosa Palma, Presidente da Câmara Municipal de Silves. “A autarquia silvense tem como metodologia primordial de trabalho o desenvolvimento de estratégias que permitam a realização de trabalho em rede, quer internamente, quer externamente”, explicou ainda a edil, salientando que “este tipo de estrutura fortalece a qualidade dos produtos realizados e potencia a inclusão, que é uma preocupação muito grande que temos”.
A autarquia de Silves apresentou a concurso o projeto «Gestão Ambiental e Florestal da Herdade de São Bom Homem - Operação Montanha Verde e iniciativas conexas», desenvolvido pela Proteção Civil Municipal em conjunto com diversas entidades parceiras, entre as quais o Zoomarine, o Exército Português e o Corpo Nacional de Escutas (através dos agrupamentos do concelho de Silves – Silves, Agr. 181; A. Pêra, Arg. 587; Algoz, 1293 e SB Messines, Agr. 1339). Esta iniciativa permitiu a valorização e recuperação ambiental da herdade florestal de São Bom Homem, propriedade do Município de Silves, bem como a geração de potencial produtivo e sustentado dos seus recursos florestais. “Este é um espaço «charneira», no interface periurbano da cidade Silves com a área florestal”, explicou Nelson Correia, Comandante Operacional Municipal (COM Silves) e coordenador desta ação. “Essa compreensão de que era importante criar uma zona quase de proteção da cidade e, simultaneamente, de revitalização ambiental e de consciencialização da importância da preservação da natureza, determinou que, no final de 2016 e desde então, se fossem desenvolvendo diversas ações que permitissem a recuperação ambiental de uma área considerável, anteriormente utilizada para a deposição de detritos. Garantiu-se, ainda, a reativação do potencial produtivo nas áreas adjacentes e a materialização de uma área de contenção e retardamento à progressão dos incêndios florestais”, afirmou o COM Silves.
O galardão «Município Português do Ano» é atribuído pela Universidade do Minho, através da sua plataforma UM-Cidades e visa reconhecer as boas práticas dos municípios portugueses, nomeadamente através de projetos que revelem impactos assinaláveis nas vilas, cidades e no território, na economia e na sociedade, que promovam o crescimento, a inclusão e/ou a sustentabilidade. Depois de Vila do Bispo (2015) e do Fundão (2016), o vencedor deste ano foi o Município de Guimarães.