O Revelim de Santo António,
em Castro Marim, foi o palco escolhido para a 5.ª Gala de Dança, numa noite de
encantar onde participaram cerca de duas centenas de alunos da Arutla, Splash,
Conservatório Regional de Vila Real de Santo António e Academia de Ballet
Contemporâneo de Vila Real de Santo António.
Texto: Daniel Pina | Fotografia: Daniel Pina
Foi uma noite repleta de estrelas, no céu e em cima do palco
do Revelim de Santo António, que Castro Marim conheceu no dia 16 de julho, por
ocasião da 5.ª Gala de Dança, evento que reúne anualmente escolas de dança do
território do Baixo Guadiana. Do hip-hop ao ballet, passando pela dança
contemporânea, cerca de 200 crianças e adolescentes, alunos das escolas Arutla,
Splash, Conservatório Regional de Vila Real de Santo António e Academia de
Ballet Contemporâneo de Vila Real de Santo António, exibiram os seus dotes como
bailarinos.
Como seria de esperar, um numeroso público esgotou por
completo o idílico cenário para assistir, com orgulho, ao talento dos mais
novos, em mais uma iniciativa da Câmara Municipal de Castro Marim que visou valorizar
e reconhecer o trabalho desenvolvido por estas escolas com os jovens do
território, para além de promover o gosto pela expressão artística e demonstrar
os benefícios associados à prática de atividades físicas. “O evento tem-se
revelado, em cada ano, uma grande surpresa, porque todos os grupos apresentam
novas coreografias nesta gala. É algo que puxa por eles, que exige uma maior
dedicação e empenho, e o resultado está à vista. Nesta edição tivemos duas
novas atrações, o Conservatório Regional e a Academia de Ballet Contemporâneo
de Vila Real de Santo António, que nunca tinham participado na Gala de Dança”,
referiu Filomena Sintra, vice-presidente da Câmara Municipal de Castro Marim e
a Vereadora detentora da pasta da Cultura.
Um espetáculo de final de ano letivo para estes jovens, que
agora vão gozar as merecidas férias de Verão, e que demonstrou que, ao
contrário do que se possa imaginar, juventude e talento não faltam no extremo
do sotavento algarvio. “Acima de tudo, há que destacar o modo como a sociedade
civil se organiza através de clubes e associações que desenvolvem um trabalho
fantástico em prol da comunidade e dos jovens. O Município está simplesmente na
retaguarda a apoiar, tudo o resto é feito por homens e mulheres com amor à
camisola”, prosseguiu Francisco Amaral, presidente da Autarquia. “Estamos a
falar da formação cultural das nossas crianças e de elas praticarem exercício
físico, para além de promover o bom nome de Castro Marim. Tudo isso faz parte
dos nossos objetivos enquanto autarcas”, reforçou o edil.