A competição é a principal atração do Vilamoura Atlantic Tour, no entanto, cavaleiros e criadores aproveitam o encontro para fazerem negócio. Durante as seis semanas do evento, há quem venha a Vilamoura de propósito adquirir cavalos.
Na apresentação do evento, António Moura, presidente da Comissão Organizadora, defendeu a ideia de que o Vilamoura Atlantic Tour é, de facto, uma feira onde se compram e vendem cavalos, uma vez que reúne cavaleiros e cavalos de todo o mundo. “Nos primeiros dias, Vilamoura recebeu cavaleiros que vieram para experimentar cavalos e acabaram por os comprar”, revela.
Os negócios que se fazem em Vilamoura variam consoante o interesse dos cavaleiros e os cavalos mais comercializados oscilam entre os 50 mil e os 150 mil euros. Para o cavaleiro Luís Sabino, habitualmente presente em Vilamoura, o Atlantic Tour é “uma organização a pensar no cavalo”, com todas as condições necessárias. Marlon Zanotelli, cavaleiro brasileiro aproveita a competição algarvia para preparar os seus cavalos. “Vilamoura não fica atrás de nenhum dos grandes eventos equestres da Europa”, referiu.
Com um retorno financeiro superior a 20 milhões de euros durante as seis semanas de competição, Vilamoura quer ser no próximo ano o primeiro destino hípico da Europa. O Atlantic Tour 2017, que teve início a 14 de fevereiro, termina a 2 abril.