O Aeródromo Municipal de Portimão vai ser palco, nos dias 18 e 19 de fevereiro, da 1ª Prova da Taça de Portugal de Paraquedismo naquela que é considerada a modalidade mais radical - Freefly. O evento é organizado pela Federação Portuguesa de Paraquedismo através da Skydive Algarve, reúne cerca de 30 paraquedistas portugueses aficionados por esta modalidade e promete muita adrenalina nos céus de Portimão.
Apesar de ser uma das modalidades mais recentes do paraquedismo, é também a que mais tem vindo a crescer. No Freefly, o paraquedista utiliza várias técnicas de voo: head down (cabeça para baixo), sitfly (sentado), standup (de pé), backtrak (de dorso) e bellyfly (de barriga para baixo). Não existem limites no Freefly e isso faz com que esta seja uma das categorias mais apreciadas no paraquedismo, talvez até a mais radical, pois os atletas realizam manobras que antes pareciam ser impossíveis e agora chegam a atingir velocidades de 400 quilómetros por hora. Nas competições de paraquedismo, o freefly é uma das provas que reúne mais curiosidade e expectativa por parte de todos os adeptos, dadas as manobras espetaculares que os seus competidores realizam.  
O evento conta com dois aviões Dornier G92 Twin Torbine, aeronaves de duas turbinas com capacidade para transportar simultaneamente 15 paraquedistas, que realizaram os saltos a partir dos 14 mil pés de altitude, em cerca de 13 minutos. Estas aeronaves são usadas no Reino Unido para a maior competição de paraquedismo do mundo, o British Skydiving Championships.
Desde 1999, o Aeródromo Municipal de Portimão tem vindo a receber encontros e festivais de paraquedismo de âmbito internacional com assinalável êxito como são os exemplos dos Festivais de Paraquedismo da primavera, do outono e do Natal que trazem a Portimão centenas de paraquedistas de vários nacionalidades. O Aeródromo é uma referência incontornável para a comunidade aeronáutica internacional, tem uma média anual superior aos dez mil voos, sobretudo ao nível da publicidade e fotografia aérea, lançamento de paraquedistas, voos de instrução e de transporte aéreo não-regular, bem como voos privados de recreio.