O FIMA – Festival Internacional de Música do Algarve regressa aos palcos em 2017, depois da anterior produção ter acontecido em 2009, naquele que é um dos mais antigos festivais do país dedicado à música erudita. O programa inclui a realização de 20 concertos em todo o território regional, de março a maio.
A programação será diversificada, contando com concertos de agrupamentos e músicos a solo oriundos de países como Portugal, Espanha, Dinamarca, Reino Unido, Israel e França, entre outros, em que serão apresentados programas de música orquestral, de câmara, coral e sacra. Outros eventos farão também parte do FIMA, como o concerto-multimédia «Uma História da Trompa» pelo trompista Laurent Rossi, o bailado «Matrioska» com a Companhia de Dança do Algarve, e o jantar musical «Food Symphony», onde música e gastronomia se juntam para deleitar o público. Ao todo, são cerca de 30 ensembles, solistas e maestros para interpretar obras de dezenas de compositores de diferentes estilos e épocas, desde o Barroco (Vivaldi, Bach e Telemann), Classicismo (Haydn, Mozart, Beethoven), Romantismo (Schubert, Brahms, Dvorak, Tchaikovsky, Mussorgsky) até ao Modernismo (Debussy, Schoenberg, Stravinsky, Prokofiev, Shostakovich), sem esquecer a produção contemporânea portuguesa por Eurico Carrapatoso e Luís Carvalho e a estreia absoluta de obras de Luís Soldado e Sérgio Azevedo.
O concerto de abertura do FIMA, intitulado «Ode à Alegria» acontece a 18 de março, no Teatro das Figuras, em Faro, com a Orquestra Clássica do Sul, dirigida pelo seu maestro titular, Rui Pinheiro. Neste espetáculo será apresentada, em estreia mundial, a obra «Eu.Rope», de Luís Soldado, onde o autor faz uma reflexão sobre o que é ser europeu, num mundo globalizado. Beethoven é o compositor que se segue, com a monumental «Sinfonia n.º 9». À OCS juntam-se aqui o Coro Sinfónico Lisboa Cantat e os solistas Carla Simões, Cátia Moreso, João Cipriano e Nuno Araújo Pereira para entoar a «Ode à Alegria» do poeta Schiller que inspira esta obra.  
O mês de Março apresenta ainda dois concertos com a OCS, a 25, no Teatro Mascarenhas Gregório em Silves, com o programa de música de câmara «Noite Transfigurada» e, no dia 31, o evento «Food Symphony», com o Chef Osvalde Silva e a OCS no Conrad Algarve, parceiro deste festival.  Em abril e maio, além da OCS, estão integrados na programação do FIMA a Academy of Ancient Music (Reino Unido), os pianistas Jean-Bernard Pommier e Constantin Sandu, o Coro de Câmara Lisboa Cantat, o Quarteto de Jerusalém (Israel), a Orquestra da Extremadura (Espanha), o Quinteto Carion (Dinamarca), a Companhia de Dança do Algarve, a Orquestra Metropolitana de Lisboa e o Quarteto de Matosinhos (Portugal). Solistas como Rodrigo Gomes (violino), Nuno Inácio (flauta), Laurent Rossi (trompa), David Alonso (saxofone) e os maestros Vasco Pearce de Azevedo, Pedro Neves, John Avery, Rui Pinheiro, Álvaro Albiach completam a lista de nomes que passam pelo FIMA 2017.  
O festival percorre a região algarvia, contando, para tal, com a colaboração dos municípios e outras entidades do Algarve para a utilização dos diversos auditórios da região. Faro, Silves, Lagos, Tavira, Loulé, Lagoa, Castro Marim, São Brás de Alportel e Albufeira são os destinos escolhidos para a apresentação dos espetáculos, ao abrigo do programa «365 Algarve».
Entre 1977 e 2009, o FIMA contou 31 edições, tendo cada uma delas incluído mais de 20 concertos realizados no Algarve, nos quais participaram centenas de músicos nacionais e estrangeiros de grande renome e prestígio.