Portugal iniciou, no dia 21 de setembro, a sua campanha no
Campeonato do Mundo Amador Masculino de Nações, cuja 30ª edição será organizada
pela Federação Mexicana de Golfe (FMG), sob a égide da Federação Internacional
de Golf (IGF), no Mayakoba El Camaleón Golf Club e no Iberostar Playa Paraiso
Golf Club, em Riviera Maya. Um total de 71 países (foram 67 há dois anos) competirá
durante quatro dias, até sábado, dia 24 de setembro, para tentar suceder aos
Estados Unidos, que venceram as duas últimas edições, em 2014 no Japão e em
2012 na Turquia, tendo elevado o Eisenhower Trophy pela 15ª vez, um recorde na
competição.
Portugal tem uma forte ligação histórica a estes Campeonatos
do Mundo através do troféu que premeia a seleção feminina campeã, o Espírito
Santo Trophy. Mas se no setor feminino nunca foi uma força a considerar, já no
torneio masculino obteve um honroso 13.º lugar em 2010, na Argentina, entre 69
países, numa edição em que Pedro Figueiredo foi 9.º classificado
individualmente. A seleção nacional masculina participa pela 22ª vez, levando
três jogadores, num misto de experiência e juventude, e pelo menos dois destes
três jogadores poderão ainda brilhar daqui a dois anos, no Mundial de 2018, na
Irlanda.
Assim, Nuno Campino, selecionador nacional da FPG, convocou
Tomás Silva, de 23 anos, o antigo triplo campeão nacional amador, que este ano
foi 5.º classificado no Campeonato Internacional Amador de França; o algarvio Vítor
Lopes, de 19 anos, 6.º classificado no Campeonato Internacional Amador da
Irlanda em 2016; e Pedro Lencart, de 16 anos, o jogador que destronou este ano
Tomás Silva como novo campeão nacional amador e que há poucas semanas
conquistou um dos mais importantes títulos juvenis de sempre do golfe
português, o Junior Open, na Escócia.
Tomás Silva joga pela segunda vez consecutiva o Mundial,
enquanto Vítor Lopes e Pedro Lencart estreiam-se na competição. Há dois anos,
Tomás Silva teve a companhia de João Carlota (que entretanto tornou-se
profissional) e de Gonçalo Costa (que nos últimos tempos se tem dedicado mais
aos estudos universitários). A delegação lusa ao México integra o treinador
profissional e selecionador nacional, Nuno Campino, e José Pedro Almeida,
responsável pela preparação física das seleções nacionais da Federação
Portuguesa de Golfe.