O secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, e o Secretário
de Estado Adjunto do Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Pedro
Lomba, visitaram, no dia 2 de setembro, em Vila Real de Santo António, a maior
obra jamais efetuada no concelho em matéria de abastecimento de água e saneamento
básico, intervenção que permitiu acabar de vez com os esgotos não tratados no
Rio Guadiana. Avaliados em 30 milhões de euros e executados ao abrigo do
Programa Operacional Temático de Valorização do Território (POVT), os trabalhos
puseram fim a uma rede obsoleta que misturava esgotos e águas pluviais e se
encontrava subdimensionada face às necessidades atuais.
Este conjunto de intervenções soma-se às já realizadas pelo
executivo vila-realense desde 2005, cujo montante ultrapassa os 31 milhões de
euros, o que totaliza um valor global superior a 61 milhões de euros em
infraestruturas de água e saneamento. “Mesmo em tempo de contenção financeira,
o município soube encontrar os mecanismos de financiamento ainda disponíveis, levando
a cabo o maior investimento público de sempre”, destacou Luís Gomes, presidente
da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António. “Por outro lado, este
esforço financeiro dá cumprimento às regras exigidas por Bruxelas em matéria de
saneamento, corrigindo os erros do passado e evitando multas ao Estado
Português”, acrescentou o autarca.
Ao nível do POVT, e em matéria de saneamento, foram
construídas 17 novas estações elevatórias em todo o concelho e implementados 34
quilómetros de novas condutas de esgotos, modernizando uma rede antiquada que,
em muitos casos, não se encontrava ligada aos sistemas intercetores e às
Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR). Já no abastecimento, a obra
permitiu a renovação de mais 33 quilómetros de tubagens de água e a construção
de quatro novos reservatórios, diminuindo drasticamente as roturas e os
episódios de falta de água que, no passado, se verificavam no verão. Simultaneamente,
foi remodelada a maioria das tubagens de água do concelho, algumas com mais de
50 anos, e levada água canalizada a diversos pontos do interior do município
que ainda não possuíam este serviço em pleno século XXI.
O Secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, elogiou a obra levada a cabo em VRSA, considerando que este investimento permite “não só o equilíbrio ambiental do país, mas cria também condições para o desenvolvimento turístico da região do Algarve”.
O Secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, elogiou a obra levada a cabo em VRSA, considerando que este investimento permite “não só o equilíbrio ambiental do país, mas cria também condições para o desenvolvimento turístico da região do Algarve”.